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Guia Foca GNU/Linux
Capítulo 5 - Configurações especiais de Rede


Este capítulo descreve alguns tipos de configurações que podem ser feitas em rede utilizando os recursos disponíveis do Linux. Aqui não estão todas as aplicações, pois o sistema é bastante flexível e o próprio time de desenvolvimento do kernel não demonstrou limitações quanto as formas de se construir uma rede :-)


5.1 IP Alias

Este recurso permite configurar uma interface de rede para responder por um ou mais IPs, que não precisam pertencer a mesma faixa. Para usuários externos, a impressão é que a rede tem "muitas" máquinas, quando na realidade apenas uma responde por todos estes endereços virtuais. Podemos citar algumas utilizações úteis deste recurso:

Para configurar o recurso de IP Alias é necessário apenas que a opção IP Aliasing Support seja habilitada no kernel (como módulo ou embutida). Em nosso exemplo abaixo, temos uma rede com a interface eth0 configurada com o IP 192.168.1.1 (classe C privada) e queremos adicionar uma interface virtual que atenda pelo IP 172.16.0.1 (classe B privada) e depois seguir os seguintes passos:

  • Ative a interface de rede com ifconfig ou ifup (caso esteja usando a Debian).

  • Crie uma interface virtual usando o comando ifconfig eth0:0 172.16.0.1. Isto criará uma nova interface chamada eth0:0 que passará a responder pelo IP 172.6.0.1. É permitido o uso de nomes para especificar a interface virtual, como: eth0:rede1, eth0:rede2, eth0:escritório.

  • Digite ifconfig para ver as configurações de sua nova interface de rede. Use o ping também para vê-la: ping 172.16.0.1.

         eth0       Encapsulamento do Link: Ethernet  Endereço de HW 00:80:AE:B3:AA:AA
                   inet end.: 192.168.1.1  Bcast:192.168.1.255  Masc:255.255.255.0
                   UP BROADCASTRUNNING MULTICAST  MTU:1500  Métrica:1
                   RX packets:979 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
                   TX packets:1228 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
                   colisões:1 txqueuelen:100 
                   RX bytes:71516 (69.8 Kb)  TX bytes:1146031 (1.0 Mb)
                   IRQ:10 Endereço de E/S:0x300 
         
         eth0:0    Encapsulamento do Link: Ethernet  Endereço de HW 00:80:AE:B3:AA:AA
                   inet end.: 192.168.1.10  Bcast:192.168.1.255  Masc:255.255.255.0
                   UP BROADCASTRUNNING MULTICAST  MTU:1500  Métrica:1
                   IRQ:10 Endereço de E/S:0x300
    

    Note que o MAC Address da placa eth0 e eth0:0 são o mesmo, indicando que a mesma interface atende ambos os IPs.

  • Se necessário ajuste as rotas ou gateway com o comando route (veja Configurando uma rota no Linux, Seção 4.5.1).

  • Para desativar uma interface de rede virtual, utilize a sintaxe: ifconfig eth0:0 down ou ifdown eth0:0 (caso esteja usando a Debian).

    Se o teste com o ping não funcionar, verifique se possui o suporte a IP Alias no kernel, se o módulo precisa ser carregado manualmente (caso seu kernel não esteja compilado com o kmod) ou se existe um firewall restritivo bloqueando seu IP.

    Na distribuição Debian a configuração de uma interface virtual pode ser feita de forma idêntica a interfaces estáticas padrão:

         auto eth0
         iface eth0 inet static
          address 192.168.1.1
          netmask 255.255.255.0
          network 192.168.1.0
          broadcast 192.168.1.255
         
         auto eth0:0
         iface eth0:0 inet static
          address 172.16.0.1
          netmask 255.255.0.0
          network 172.16.0.1
          broadcast 172.16.255.255
    

    OBS1: Quando você desativa uma interface física (eth0), todas as interfaces virtuais também são desativadas.

    OBS2: Caso utilize um firewall (principalmente com a política padrão permissiva), esteja atento as modificações que precisa realizar para não comprometer a segurança de sua máquina. Caso tenha dados considerados seguros em sua máquina e esteja em dúvida sobre as implicações de segurança do IP Alias em sua máquina, consulte seu administrador de redes.

    OBS3: Note que somente os 4 primeiros caracteres serão mostrados na saída do ifconfig, desta forma procure utilizar no máximo esta quantidade de caracteres para evitar problemas durante uma futura administração do servidor, no caso de esquecimento do nome completo da interface virtual).


    5.2 Bridge

    Uma bridge é uma interface de rede lógica composta por uma ou mais interfaces de rede física operando em nível 2 (enviando pacotes através de MAC adresses, veja Camadas de Rede, Seção 4.10).

    Sua operação é transparente na rede, podendo ser usada como um switch/firewall, estação de monitoração, etc. Aqui descreverei como montar uma bridge simples e uma aplicação de firewall simples. As possibilidades são diversas e uma configuração bem feita pode detectar ataques, protocolos desconhecidos até vírus complexos de rede.


    5.2.1 Requerimentos para a Instalação

    É necessário um dos seguintes requerimentos para se montar uma bridge:

    Ative a opção 802.1d Ethernet Bridging na seção Networking Options, recompile e instale seu novo kernel. Caso tenha aplicado o patch bridge nf, aparecerá uma sub opção chamada netfilter (firewalling) support que permitirá que o firewall trabalhe com as interfaces físicas ao invés de somente através da interface virtual criada pela bridge.

    OBS: O patch bridge nf viola a RFC de bridges. Mesmo assim ela é a única opção em muitas aplicações, principalmente quando se deseja controlar o tráfego que atravessam as interfaces. Após isto instale o pacote bridge-utils, ele possui os utilitários necessários para ativar, configurar e monitorar o funcionamento de sua bridge.

    Não é necessária ativação do ip_forward para o funcionamento da bridge, uma vez que ela funcionará como uma interface lógica que reúne interfaces de rede físicas.


    5.2.2 Configuração da bridge

    Nos exemplos abaixo, eu assumirei a utilização do nome de dispositivo br0 para se referir a bridge no sistema. Siga estes passos para configurar uma bridge em sistemas Debian:

    Pronto, você terá uma bridge simples já configurada e funcionando em seu sistema! As interfaces físicas serão configuradas com o IP 0.0.0.0 e estarão operando em modo promíscuo.


    5.2.3 Configurações mais avançadas de bridge

    A bridge permite ainda definir prioridade para utilização de interfaces, além de outras funcionalidades que lhe permitem ajustar a performance da máquina de acordo com sua rede. Um bom exemplo, é quando você deseja criar 2 bridges em uma mesma máquina envolvendo interfaces de rede específicas, uma atendendo a rede 192.168.0.x e outra a rede 192.168.1.x:

         auto br0
         iface br0 inet static
             address 192.168.0.2
             network 192.168.0.0
             netmask 255.255.255.0
             broadcast 192.168.0.255
             gateway 192.168.0.1
             bridge_ports eth0 eth1
         
         auto br1
         iface br1 inet static
             address 192.168.1.2
             network 192.168.1.0
             netmask 255.255.255.0
             broadcast 192.168.1.255
             gateway 192.168.0.1
             bridge_ports eth2 eth3 eth4
    

    No exemplo acima, as interfaces eth0 e eth1 fazem parte da bridge br0 e as demais (eth2, eth3 e eth4 da bridge br1.

             bridge_ports eth2 eth3
             bridge_bridgeprio 16385
             bridge_portprio eth1 100
             bridge_fd 5
    

    5.2.4 Configuração manual da bridge

    Internamente, o que o ifup faz é interpretar os parâmetros no arquivo de configuração e executar os comandos do pacote bridge-utils para ativar a interface da bridge. O utilitário responsável por este processo é o brctl. Será documentado aqui como ativar uma bridge através deste programa (que servirá para fazer uma bridge em qualquer sistema Linux).

         brctl addbr br0
         brctl addif br0 eth0
         brctl addif br0 eth1
         
         ifconfig eth0 0.0.0.0
         ifconfig eth1 0.0.0.0
         ifconfig br0 192.168.0.4
    

    O comando acima ativa uma bridge simples, como o primeiro exemplo. Tenha certeza que as interfaces físicas de rede estão desativadas antes de executar este comando.

    Outros parâmetros que podem ser usados com o brctl:

    setbridgeprio [bridge] [prioridade]

    Define a prioridade da bridge, o valor deve estar entre 0 e 65536 (16 bits). Valores menores definem uma prioridade maior.

    setfd [bridge] [tempo]

    Ajusta o delay da bridge especificada em [tempo] segundos.

    setmaxage [bridge] [tempo]

    Ajusta o tempo máximo de vida da bridge para [tempo] segundos.

    setportprio [bridge] [interface] [prioridade]

    Ajusta a prioridade da [interface] especificada na [bridge]. O valor de prioridade deve estar entre 0 e 255 (8 bits). Quanto menor o valor maior a prioridade. Isto é útil para otimizações o volume de tráfego em máquinas que possuem diversas interfaces configuradas fazendo parte da bridge.

         brctl addbr br0
         brctl addif br0 eth0
         brctl addif br0 eth1
         brctl setportprio br0 eth0 50
         brctl setportprio br0 eth1 80
         brctl setfd br0 2
         
         ifconfig eth0 0.0.0.0
         ifconfig eth1 0.0.0.0
         ifconfig br0 192.168.0.4
    

    5.2.5 Usando o iptables para construir um firewall na máquina da bridge

    A construção de um firewall em uma bridge não tem maiores segredos, basta referir-se a interface lógica da bridge para construir suas regras (tendo em mente como uma bridge funciona e como os pacotes atravessarão as interfaces).

    Caso aplique o patch bridge nf, será possível referir-se as interfaces locais de rede e também a da bridge. Neste caso a interface da bridge será identificada como interface IN ou OUT PHYSIN e as interfaces físicas como PHYSOUT:

         Oct 22 09:19:24 router kernel: IN=br0 PHYSIN=eth0 OUT= MAC=ff:ff:ff:ff:ff:ff:00:d4:7d:ff:ff:ff:08:00 SRC=192.168.0.4 DST=1982.168.255.255 LEN=238 TOS=0x00 PREC=0x00 TTL=128 ID=23383 PROTO=UDP SPT=138 DPT=138 LEN=218
    

    Mesmo que a bridge não necessite de ip_forward ativado para redirecionar os pacotes através das interfaces, isto será necessário para habilitar o uso do firewall para controlar o tráfego que atravessa as interfaces.


    5.2.6 Filtrando pacotes não IP na bridge

    Para fazer esta tarefa, utilize a ferramenta ebtables disponível em (http://users.pandora.be/bart.de.schuymer/ebtables/).


    5.3 Conectando dois computadores usando a porta paralela

    O Linux é bastante poderoso quando se trata de métodos para se conectar duas ou mais máquinas em rede. Uma brincadeira que é levada a sério é que qualquer coisa que ligue uma máquina a outra possui um controlador desenvolvido por alguém para fazer uma rede :)

    Usando o plip (Parallel Line Internet Protocol) permite criar uma interface de rede para a porta paralela que utiliza todos os recursos de uma rede normal. Esta interface será identificada por plip?, onde ? é o número da porta paralela, recém configurada.

    A rede via porta paralela pode atingir até 1Mb/s e mesmo esta velocidade parecer aparentemente baixa apresenta diversas vantagens por sua escalabilidade e pode lhe salvar em muitas situações de problemas. Algumas características deste tipo de rede:

    Agora, os contras da conexão via porta paralela:

    Para configurar uma conexão via cabo paralelo (plip) entre duas máquinas, vamos assumir que a primeira máquina terá o IP 192.168.1.1 e a segunda máquina 192.168.1.2:

  • Conecte o cabo Lap Link em cada uma das portas de impressora. Caso saiba fazer conexões eletrônicas ou goste do assunto, veja Construindo um cabo LapLink Paralelo, Seção 5.3.1.

  • Verifique se o seu kernel está compilado com o suporte a rede plip. Caso não esteja, a configuração da interface plip falhará no passo do ifconfig.

  • Se o sistema executa algum daemon de impressão, interrompa antes de usar a porta paralela. Alguns tipos de serviços de impressão interferem no funcionamento do plip.

  • Configure o módulo parport_pc passando o parâmetro irq=7 (a IRQ que sua porta de impressora utiliza). Esta configuração é necessária pois em algumas máquinas isso faz que o plip não funcione ou aconteçam somente timeouts de transmissão.

  • Execute o comando ifconfig plip0 192.168.1.1. Verifique se a interface foi ativada com o comando ifconfig plip0.

  • Nesse ponto a interface está ativa, mas a nossa máquina não conhece nada sobre a rede ou como alcançar a máquina 192.168.1.2. Como a conexão é ponto a ponto, precisamos adicionar uma rota direta para esta máquina com o comando: route add -host 192.168.1.2 plip0.

    Este comando diz para criar uma rota com o destino 192.168.1.2 usando a interface plip0.

  • Configure a outra máquina seguindo os passos acima, apenas invertendo os 2 endereços IPs usados.

  • Pronto, agora verifique se cada uma das máquinas se comunica com a outra usando o comando ping 192.168.1.x. Se ocorrer um erro de timeout na transmissão, leia atentamente os passos acima e refaça a configuração em ambas as máquinas. Ainda não funcionando, verifique se existe um firewall bloqueando os pacotes da nova interface e se o cabo Lap Link está em bom estado, o problema pode estar ai.

    O número máximo de interfaces plip? está limitado ao número máximo suportado pela máquina. O padrão em sistemas padrão IBM/PC é de 3 (plip0, plip1, plip2).

    Para desativar uma rede plip, utilize o comando ifconfig plip0 down, remova o módulo plip (rmmod plip). Após isto, a porta paralela será liberada para uso por outros aplicativos.


    5.3.1 Construindo um cabo LapLink Paralelo

    Se você tem experiência com eletrônica, poderá construir seu próprio cabo LapLink Paralelo para fazer os testes desta seção. Os materiais necessários são:

    Este é o conector macho DB25 (a tomada que liga no computador) visto por trás (minha namorada já disse que não sou bom em arte ASCII). Bom, não custa tentar de novo:

           -------------------------------
         13  \ o o o o o o o o o o o o o / 1
         25  \ o o o o o o o o o o o o / 14
              -------------------------
    

    A figura acima mostra a posição dos pinos como referência para a soldagem dos terminais. A tabela abaixo mostra a ligação dos fios nos cabos das 2 pontas do cabo:

         +---------+---------+
         | Ponta 1 | Ponta 2 |
         +---------+---------+
         |    1    |     1   |
         |    2    |    15   |
         |    3    |    13   |
         |    4    |    12   |
         |    5    |    10   |
         |    6    |    11   |
         |   10    |     5   |
         |   11    |     6   |
         |   12    |     4   |
         |   13    |     3   |
         |   14    |    14   |
         |   15    |     2   |
         |   16    |    16   |
         |   17    |    17   |
         |   25    |    25   |
         +---------+---------+
    

    5.4 Conectando dois computadores usando a porta serial

    Este método permite criar uma rede ponto a ponto usando a porta serial da máquina, que funcionará de forma semelhante a mostrada em Conectando dois computadores usando a porta paralela, Seção 5.3.

    O método que irei descrever é bastante simples e utiliza o slattach e o protocolo slip para comunicação entre as duas máquinas, mas nada impede que seja usado o ppp para comunicação, apenas acrescentará um pouco mais de complexibilidade para esta configuração para obter o mesmo resultado.

    Usando o método descrito, será criada uma interface chamada sl? (interface SLIP, onde ? é o número da interface recém configurada).

    A rede via porta serial pode atingir em média 115.200kbps/s mas é prático quando não tem outras opções para fazer uma rede ponto a ponto. Segue algumas características deste tipo de rede:

    Agora, os contras da conexão via porta serial:

    Para configurar uma conexão via cabo serial entre duas máquinas, vamos assumir que a primeira máquina terá o IP 192.168.2.1 e a segunda máquina 192.168.2.2:

  • Conecte o cabo Lap Link serial em cada uma das portas seriais.

  • Verifique se o seu kernel está compilado com o suporte a rede slip e também com suporte a cslip (slip compactado, que melhora a taxa de transferência dependendo dos dados sendo transmitidos). Caso não tenha o suporte a slip, você poderá usar o ppp nas duas pontas do link fazendo algumas adaptações para usar a interface ppp?, como é simples não será descrito neste guia :) (veja o manual do slattach)

  • Interrompa qualquer programa que esteja usando a porta serial.

  • Execute o comando slattach -s 115200 /dev/ttyS1 &. A função do slattach é associar uma interface de rede a um dispositivo, neste caso associamos o dispositivo /dev/ttyS1 (segunda porta serial) a interface sl0 (verifique se a interface foi criada usando o comando ifconfig sl0.

    A opção -p especifica um protocolo alternativo para o slattach, o padrão é o cslip. Outros tipos disponíveis são slip, adaptive ppp e kiss (usado em conexões de rádio AX.25). Recomendo ver a página de manual do slattach.

  • Nesse ponto a interface está ativa, mas a nossa máquina não conhece nada sobre a rede ou como alcançar a máquina 192.168.2.2. Como a conexão é ponto a ponto, precisamos adicionar uma rota direta para esta máquina com o comando: route add -host 192.168.2.2 sl0.

    Este comando diz para criar uma rota com o destino 192.168.2.2 usando a interface sl0.

  • Configure a outra máquina seguindo os passos acima, apenas invertendo os 2 endereços IPs usados.

  • Pronto, agora verifique se cada uma das máquinas se comunica com a outra usando o comando ping 192.168.2.x. Se ocorrer um erro, verifique os seguintes ítens:

    O número máximo de interfaces sl? depende da quantidade de portas seriais da sua máquina. Caso utilize uma placa multi serial, o número máximo de conexões de rede se torna grande (mas isto é apenas para curiosidade, pois não compensa uma multi serial para ligar uma quantidade grande de máquinas a baixa velocidade).

    Para derrubar a conexão, basta derrubar a interface serial com o ifconfig sl0 down, dar um kill no daemon do slattach e remover o módulo slip e cslip com o comando rmmod. Assim sua porta serial será liberada e poderá ser usada por outros aplicativos.


    5.4.1 Construindo um cabo LapLink Serial

    Se você é uma pessoa que sabe mexer com eletrônica, poderá construir seu próprio cabo LapLink serial para fazer os testes desta seção. Os materiais necessários são:

    Este é o conector fêmea DB9 (tomada que liga na máquina) visto por trás (hora de mostrar novamente meu talento com arte ASCII :))

           --------------
         1 \ o o o o o  / 5
         6  \ o o o o  / 9
             ----------
    

    A figura acima mostra a posição dos pinos como referência para a soldagem dos terminais. A tabela abaixo mostra a ligação dos fios nos cabos das 2 pontas. Note que cada ponta pode ter a opção da serial de 9 ou 25 pinos (ou as duas):

          
         +--------+--------+---------+
         |Ponta 1 |        |  Ponta 2|
         +---+----+--------+----+----+
         | 9 | 25 |        | 25 |  9 |
         +---+----+--------+----+----+
         | 5 |  7 |        |  7 |  5 |
         | 3 |  2 |        |  3 |  2 |
         | 7 |  4 |        |  5 |  8 |
         | 6 |  6 |        | 20 |  4 |
         | 2 |  3 |        |  2 |  3 |
         | 8 |  5 |        |  4 |  7 |
         | 4 | 20 |        |  6 |  6 |
         +---+----+--------+----+----+
    

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    Versão 6.43 - domingo, 05 de setembro de 2010

    Gleydson Mazioli da Silva [email protected]